ROCK IN RIO 2017
Justin Timberlake, Alicia Keys: Veja resumo do 3º dia de Rock in Rio
Domingo na Cidade do Rock foi dia de soltar a voz, de hits do soul e R&B a protestos políticos, indígenas e sociais na plateia e no palco; Rock in Rio volta na quinta-feira (21).
Foi dia de soltar a voz na Cidade do Rock. Nos shows e na plateia do Rock in Rio neste domingo (17), houve fôlego de sobra para o soul e o R&B de Alicia Keys e Justin Timberlake, atrações que encerraram o primeiro final de semana do festival.

Além de entoar junto os hits, o público ainda soltou o gogó para gritar pela preservação da Amazônia e contra políticos com Alicia e Frejat no Palco Mundo e contra a homofobia com Liniker, Almério e Johnny Hooker no Palco Sunset.

O Rock in Rio volta na quinta-feira (21), com os headliners de rock desta edição: Aerosmith (21), Bon Jovi (22), The Who e Guns N' Roses (co-headliners, 23) e Red Hot Chili Peppers (24).

Justin Timberlake

Justin não tinha muito o que mostrar em seu show no palco Mundo. A apresentação do cantor, queridinho do pop com pegada R&B, teve bem mais firulas que a anterior. Em 2013, ele fez o tipo astro que leva o pop a sério, preocupado só com a música. Agora, caprichou nas gracinhas com o público. O ex N'Sync assinou uma bandeira do Brasil e desceu do palco para uma selfie com uma fã aniversariante.

Alicia Keys

Alicia Keys mostrou ter mudado mais o visual (e o apreço, hoje maior, por causas ambientais e políticas) do que a "fórmula" de seu show, desde sua estreia no Rock in Rio, em 2013. De novo, o set teve talento o tempo todo e sucessos soul só na metade final, a partir da arrepiante "If I ain't got you" até o fim, com "Empire State of Mind". De novo, ela convidou brasileiros, com destaque para uma representante da comunidade indígena, Sonia Guajajara, que discursou sobre demarcação de terras na Amazônia.

Walk the Moon

Não dá para dizer que ele não se esforçou. O vocalista do Walk The Moon, Nicholas Petricca, fez o Adam Levine e tirou a camisa no meio do show. Mas não era só charme - era calor mesmo. Ele suou para tentar ganhar o público. No início não deu certo, mesmo com um rock saturado de teclados, palminhas, ôôôs e tudo que faça as mãozinhas levantarem. Depois, ele venceu com ajuda do hit "Shut up and dance".

Palco Sunset

Nile Rodgers e Chic

O "Forrest Gump do pop" mais uma vez mostrou seu poder de estar no lugar certo e na hora certa. Foi show currículo no estilo "olha só tudo isso que eu já fiz". Foi a melhor festa de formatura do mundo. Foi demais.

Maria Rita e Melody Gardot

Maria Rita embalou um bonito fim de tarde no palco Sunset. O setlist foi dedicado ao jazz e à bossa nova. Mas o público não parecia muito interessado. Dispersa, grande parte da plateia aproveitou o momento para tirar selfies com a roda gigante ao fundo, bater papo e descansar sentada na grama.

Liniker, Almério e Johnny Hooker

A apresentação pode ser analisada de várias formas. Uma delas, pela relevância musical, que é evidente. No entanto, tão importante quanto as canções que apresentaram, foi o discurso de tolerância e repúdio à homofobia que defenderam durante o espetáculo. Um beijo entre Johnny e Liniker foi uma das imagens do dia.

HMB & Virgul & Carlão

Se não fosse o característico sotaque lusitano, alguém que estava no Rock in Rio na tarde deste domingo poderia jurar que o Jota Quest era a atração inicial do Palco Sunset. Seria um erro honesto - afinal, a alta carga de funk, soul e R&B da banda portuguesa HMB, primeira atração do espaço no terceiro dia do festival, remete demais ao som produzido pelo grupo mineiro.
18/09/2017
Fonte: G1
 
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