Contratado em setembro para comandar o ataque do Corinthians por dois anos, Memphis Depay tem um custo para o clube que extrapola, e muito, o valor vazado à época. Somente em pagamentos fixos e líquidos de impostos, o holandês receberá um piso de R$ 82 milhões. A cifra pode chegar a R$ 120 milhões, caso ele cumpra metas esportivas, no total do contrato.
A despesa é ainda maior, quando se consideram a carga tributária, a variação do câmbio e a lista de direitos concedidos ao atacante. Mesmo com o ree de R$ 57 milhões de patrocinadora para apoiar a contratação do jogador, a diretoria de Augusto Melo ficou distante de cobrir o "pacote" apenas com a quantia da casa de apostas.
O ge teve o a cinco documentos na íntegra, em sua versão final e assinada: os contratos de trabalho, imagem, luvas e prêmios, além do contrato de patrocínio com a Esportes da Sorte. Todos os documentos ligados ao atleta levam as s de Depay, do presidente Melo, do secretário-geral Vinicius Cascone e do diretor financeiro Pedro Silveira.
Para referência, os contratos foram assinados quando o euro estava balizado em 6,17 reais. À medida que a moeda europeia se valorizar — como de fato já aconteceu, uma vez que hoje ela está em 6,23 —, os pagamentos líquidos também precisam ser elevados pelo clube.
Se for relacionado para 70% das partidas e participar de 30 gols por temporada, com a conquista de um título e a nomeação para a seleção do Campeonato Brasileiro em uma temporada, Depay chega a quase R$ 120 milhões em remuneração líquida de impostos.
Vale lembrar que todo clube de futebol ainda distribui "bicho" ao elenco nas principais competições, sobretudo de mata-mata, como Copa do Brasil e Libertadores. Parte das premiações obtidas é reada aos atletas e treinadores, o que incrementará ainda mais a remuneração.
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